Policial Militar de Jafa morreu de “doença do pombo”
Ele estava internado no HC de Marília e teve morte cerebral causada pela criptococose
Foi sepultado às 17 horas do último sábado, dia 30 de novembro, no Cemitério Santa Faustina, o corpo do policial militar Douglas Henrique Rodrigues Higino, 31 anos, que faleceu na sexta-feira (29) em decorrência de complicações da criptococose, conhecida popularmente como a "doença do pombo". Ele estava internado no Hospital das Clínicas de Marília e teve morte cerebral confirmada . O velório ocorreu no Centro Comunitário de Jafa. O policial trabalhava na Base de Guaricanga, um distrito de Presidente Alves e passava por tratamento no Hospital das Clínicas de Marília.
Douglas deixa a esposa Ana Júlia Grejo e duas filhas: Sophia, de 2 anos, e Ana Júlia, de 11 anos.
Sua esposa o descreveu como "um pai e filho maravilhoso, esforçado e batalhador".
Sobre a doença do pombo
A criptococose é uma infecção causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, presente nas fezes de pombos. A contaminação ocorre pela inalação de esporos presentes em locais com acúmulo de fezes secas. A doença pode ser grave, especialmente em casos que atingem o sistema nervoso central. A morte de Higino gerou comoção entre colegas, amigos e familiares, que destacam sua generosidade, profissionalismo e amor pela profissão.
Homenagem
A Polícia Militar de São Paulo publicou uma homenagem ao policial.
"Hoje, com imenso pesar, a 2ª Companhia do 4º Batalhão de Caçadores se despede de um valoroso companheiro, o Cabo PM Douglas Henrique Rodrigues Higino. Higino integrou as fileiras da Polícia Militar em 24 de maio de 2016, e em 16 de março de 2021, passou a compor o efetivo da nossa 2ª Companhia. Desde então, destacou-se não apenas pelo profissionalismo e excelência em seu trabalho, mas também por seu espírito colaborativo, lealdade, comprometimento e pela humanidade com que desempenhava sua missão de servir e proteger a sociedade. Em cada operação, em cada patrulhamento, Higino foi mais do que um policial; foi um exemplo de coragem, dedicação e altruísmo. Suas ações diárias refletiam um amor inabalável por sua profissão e uma fé profunda em um mundo mais justo e seguro. Mas Higino não era apenas um policial exemplar; era também um amigo querido, um companheiro de farda com quem compartilhamos momentos de desafios, conquistas e, sobretudo, de união. Sua alegria, sua disposição em ajudar e seu caráter irrepreensível fizeram dele uma presença insubstituível em nossas vidas. Hoje, lamentamos a ausência física de nosso irmão, mas nos consolamos com as memórias que ele nos deixou e com o legado de honra e dedicação que sempre carregaremos em nossos corações.
A 2ª Companhia sente profundamente essa perda, mas seguirá em frente com a força que Higino sempre demonstrou em sua jornada. Que Deus conforte os corações de seus familiares e amigos, e que nosso irmão encontre o descanso merecido, sabendo que sua passagem por este mundo foi marcada pela luz, pela bondade e pela dignidade
Cabo PM Douglas Henrique Rodrigues Higino
Sua memória viverá para sempre entre nós. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda", diz a nota.
Comentários
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