A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem, 9, atualização semanal do boletim de dengue em Garça.

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou ontem, 9, atualização semanal do boletim de dengue em Garça. De acordo com o divulgado, de 1.º de janeiro até o último dia 07 de dezembro a cidade contabilizou 1.890 casos positivos de contaminação. No mesmo período foram negativados 1.821 casos enquanto 48 ainda aguardam resultados de exames e figuram como suspeitos.

O acompanhamento traz números de todo o ano, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde.

De acordo com o publicado, na 49.ª semana epidemiológica do ano ( de 1.º a 07 de dezembro) foram notificados 18 novos casos . O número representa uma queda de 50% em relação à semana anterior ( de 24 a 30 de novembro) quando foram notificados 36 casos de contaminação.

A Secretaria de Saúde salienta que a vacinação contra a dengue em crianças de 10 anos a menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias) continua acontecendo em todas as salas de vacinação do município. 

Pais ou responsáveis devem levar a criança juntamente com a carteira de vacinação, cartão sus ou CPF.
De acordo com a orientação todas as pessoas que tenham passado por consulta em qualquer das 12 unidades de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, e existe a suspeita da doença, devem fazer a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.

Colaboração da população

Por mais de uma vez a Secretaria de Saúde tem divulgado  que, entre os problemas enfrentados no combate à dengue, está a falta de autorização dos garcenses para que os agentes de saúde e de controle de endemias entrem nos imóveis para realizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de proliferação do mosquito Aedes aegypti, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. 
Primeiro é realizada essa primeira visita e, após sete dias corridos é necessário que o agente retorne e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias.
Mais uma vez, A Prefeitura Municipal solicita a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrarem nas residências, pois o trabalho dele é essencial para a saúde de todos.

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