Fábio Dias
04/12/2024
Garça 

Assaltantes invadem chácara em Garça, aterrorizam casal e deixam prejuízo milionário

Câmaras flagraram a chegada dos criminosos que ficaram mais de uma hora dentro da residência das vítimas


Um casal garcense que reside numa chácara na zona rural de Garça viveu momentos de terror na madrugada de domingo, 1, quando dois assaltantes armados invadiram a casa após arrombarem uma das portas. Os bandidos ficaram mais de uma hora no interior da residência, período em que o marido , a esposa e os filhos ficaram à mercê dos violentos criminosos, que fugiram levando objetos de valor e cerca de R$ 50 mil em joias. Câmeras do sistema de monitoramento registraram a chegada dos assaltantes, que usavam toucas para esconder o rosto, luvas e blusas longas. O assalto teve início por volta dos 20 minutos de domingo (1), quando os bandidos invadiram a casa e dominaram o casal que estava dormindo. 

“Eu acordei com o bandido no meu quarto e uma arma apontada para a minha cara”, contou o morador. Foram minutos de terror para os garcenses, que ficaram sob a mira do revólver de um dos criminosos. Ainda abalado pela brutalidade da ação inesperada, o morador, que pediu para não ser identificado, revelou que enquanto um dos indivíduos mantinha a arma apontada e fazia ameaças, o outro vasculhava a casa recolhendo objetos de valor. Toda a ação durou mais de uma hora. Apesar das graves ameaças, as vítimas não foram agredidas. O casal ainda tenta fazer o levantamento do que foi levado, mas, preliminarmente informou que entre os pertences roubados estão roupas, eletrônicos, além de R$ 500 em dinheiro e cerca de R$ 50 mil em joias pertencentes a esposa do morador. 

De acordo com as vítimas, o prejuízo material é grande, mas nada comparado ao abalo psicológico de acordar com uma arma na cabeça e ficar refém de criminosos dentro de sua própria casa. 

“É uma sensação de medo e impotência tremenda, pois a gente nunca sabe o que pode acontecer”, comentou o morador, que comemora o fato de ele e esposa terem saído ilesos e com vida. 

Os investigadores do SIG (Setor de Investigações Gerais) já trabalham para identificar os criminosos, mas ainda não há pistas deles. (Por Garça em Foco)

 

 


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