O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo e a maior dentre os países emergentes relevantes, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Brasil possui uma das maiores cargas tributárias do mundo e a maior dentre os países emergentes relevantes, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Essa vexatória posição preocupa muito, pois significa menor investimento e, por consequência, menor crescimento econômico. Quanto mais União, Estados e Municípios arrecadam, mais retiram do setor privado, muito mais eficiente, recursos para a promoção do investimento e do crescimento econômico sustentável.

Sugerir aumento da carga tributária por meio do PL 3.394/2024 que propõe alterações na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e no Juros sobre Capital Próprio (JCP) é prejudicial à produção e ao emprego. Tal medida apenas agravaria a já insustentável carga tributária e contribuiria para resultado diametralmente oposto ao que se deseja alcançar, que é uma solução para as contas públicas. Essa somente virá com o crescimento econômico.

Confiamos que o Congresso Nacional rejeitará mais um aumento de impostos, mas tentativas reiteradas de elevá-los traz repercussões econômicas negativas em razão das incertezas que geram nos agentes econômicos. Isso, por si só, já desacelera investimentos, custando caro em termos de crescimento futuro.

Há muito, passou da hora de os poderes da República dialogarem com os setores econômicos do País. Só com o diálogo será possível estabelecer medidas que equilibrem o orçamento público e criem um horizonte para a queda da carga tributária, de forma que o País reencontre o caminho do desenvolvimento econômico e social.

Por: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp (Foto ilustração – reprodução da internet)

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