Fábio Dias
03/09/2024
Garça ACIG 

Caged: Garça gera 140 novos postos de trabalho no mês de julho


No último mês de julho Garça gerou 140 novos postos de trabalho no mercado formal de emprego.

No último mês de julho Garça gerou 140 novos postos de trabalho no mercado formal de emprego. É o que mostra os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Novo Caged). Os dados foram divulgados no dia 30 de agosto último e mostram que, ao longo do 7º mês do ano, a cidade aferiu um saldo positivo de 140 postos de trabalho com carteira assinada. O volume de contratações e de demissões no município foi de 566 trabalhadores admitidos contra é 426 que perderam o emprego.  A geração de vagas apresentou um aumento de 13,82% em relação a junho quando foram criadas 123 novas portas de trabalho. 

Em julho último a Agropecuária teve um mês negativo com a baixa de 67 postos, com 27 contratados contra 94 demissões. O comércio também teve andamento negativo com 115 admissões e 128 desligamentos (- 13).

“É uma oscilação normal. Se formos fazer uma comparação no mês de junho todos os segmentos tiveram desempenho positivo. O comércio, em junho, fechou o mês criando oito postos de trabalho. Em julho teve essa perda de vagas, mas embora não seja um cenário que queremos, vemos como um movimento normal do mercado de trabalho”, disse o superintendente Fábio Dias, da Associação Comercial e Industrial de Garça-ACIG.

A indústria a teve um comportamento positivo, admitindo 108 trabalhadores e desligando 90, com saldo  de 18 postos. O setor de construção civil teve 37 contratados e 20 e demitidos (+ 17). O seguimento de serviços, por sua vez, registrou 279 admissões e 94 desligamentos,  com saldo positivo de 185 postos.

Nos primeiros sete meses de 2024, a cidade de Garça acumula um saldo positivo de 627 postos de trabalho com 3.393 admissões e de 2.766 demissões

Entre janeiro e o final de julho, o setor de serviços se destacou e teve assinatura de 1.064 carteiras de trabalho e registrou 704 encerramentos de contrato, com o saldo positivo de 366 pontos. O seguimento industrial vem na sequência com 782 contratações e 589 demissões (+ 193).  A construção civil teve saldo azul de 65 postos, com 267 admissões e 202 desligamentos. O comércio teve a redução de 49 postos com 768 admissões e 817 desligamentos. Com a agropecuária contratando 512 pessoas e dispensando outros 454, com saldo positivo de 58 postos.

Embora o comércio tenha sido o único segmento com saldo negativo nos sete primeiros meses do ano, Fábio Dias pontuou que a situação pode ser revertida.

“O ano passado, 2023, o setor do Comércio foi o que gerou mais postos de trabalho em Garça. Foram 220 novos postos de trabalho, o que representou 31,25% das 704 vagas criadas no ano passado. Depois tivemos o setor de Serviços com 212 postos criados e depois a Industria que gerou, em 2023, 206 postos de trabalho. Por isso eu acredito que a situação pode ser mudada. É, como eu disse, uma oscilação normal”, falou Fábio Dias.  

Ainda segundo o Caged,  o Brasil apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, variação relativa de 0,40%, acumulando no ano o saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Em 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024,  foram gerados no país o total de 1.776.677 empregos, resultado 13%  maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando foram gerados 1.572.564 postos de trabalho.

 

 


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