Foi divulgado ontem, dia 18 de junho, pela Secretaria de Saúde de Garça, boletim atualizado com os casos de dengue no município.

Foi divulgado ontem, dia 18 de junho, pela Secretaria de Saúde de Garça, boletim atualizado com os casos de dengue no município. Os dados divulgados correspondem ao período de 01 de janeiro a 15 de junho último e mostram que a cidade ultrapassou os 1.300 casos de contaminação neste ano. Segundo o divulgado, no período citado foram confirmados 1.332 casos, enquanto 1.225 foram negativados. Trezentos e setenta pessoas ainda figuram como suspeitas, aguardando o resultado dos exames. Os números são divulgados semanalmente, e a verificação é feita de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde. A contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.
A vacinação de crianças de 10 anos a menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias) está acontecendo em todas as salas de vacinação do município. A orientação é que pais ou responsáveis levem as crianças para vacinação com a carteira de vacinação, cartão SUS ou CPF e mantendo-as protegidas.
A Secretaria de Saúde solicita a todos que tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, e existe a suspeita da doença, que façam a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.

Dificuldades 
De acordo com o divulgado, os agentes estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias. Mais uma vez, a pasta solicita a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrarem nas residências, pois o trabalho dele é essencial para a saúde de todos.

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