A Secretaria de Saúde de Garça divulgou ontem, 12 de março, atualização semanal do boletim de dengue relativo ao ano de 2024.

A Secretaria de Saúde de Garça divulgou ontem, 12 de março, atualização semanal do boletim de dengue relativo ao ano de 2024. Conforme os dados publicados, de 01 de janeiro até 09 de março a cidade contabiliza 92 casos positivos da doença, mas os números podem ter um aumento considerável. Isto porque, segundo o boletim, 291 casos estão sob suspeita e aguardam o resultado dos exames. No mesmo período 243 casos foram negativados e um óbito ainda é considerado suspeito.

A verificação dos números da dengue é feita de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, onde a contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano.
Com relação ao óbito, a Secretaria Municipal da Saúde explicou que, no dia 23 de fevereiro houve a morte de uma paciente que estava com suspeita de dengue. Essa paciente já havia coletado a sorologia em tempo oportuno e teve resultado negativo para dengue.  Porém, como a paciente foi a óbito dentro do período de 30 dias do início dos sintomas, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, iniciou-se uma investigação e,  assim que o resultado do exame for entregue a informação será atualizada.
A Secretaria de Saúde solicita a todos que tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, e existe a suspeita da doença, que façam a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia. Quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo, além disso, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.
Conforme matéria da Secom, os agentes estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo a Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias. Mais uma vez, solicita-se a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrarem nas residências, pois o trabalho dele é essencial para a saúde de todos.

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