A Quaresma está entrando na sua reta final. No próximo domingo, dia 24 de março, é comemorado o Domingo de Ramos, abrindo, solenemente, a  Semana Santa.

A Quaresma está entrando na sua reta final. No próximo domingo, dia 24 de março, é comemorado o Domingo de Ramos, abrindo, solenemente, a  Semana Santa. Se as celebrações religiosas se intensificam, o comércio também se prepara para atender as peculiaridades do período. Comerciantes garcenses já se preparam e, o bacalhau vem ocupando lugar de destaque.

Aguardando a Sexta-feira Santa ou da Paixão, semana em que os católicos tendem a consumir mais carne branca, por isso, os estabelecimentos em Garça vêm dando destaque para peixes, batatas, cebolas, azeite, ovos de chocolate, bombons.

“O comércio vive de períodos cíclicos. Tudo em seu momento. Vivemos o período da Quaresma e estamos às vésperas da Semana Santa, um  momento de muito significado para os cristãos, de uma forma geral. E é o momento em que as vendas se concentram em produtos típicos. Nossos comerciantes se prepararam  o momento, renovaram seus estoques e a variedade de produtos”, disse Fábio Dias, superintendente da Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG.

Segundo ele, o consumidor já tem iniciado as pesquisas de preço e muitos já efetuaram as compras, visto que, os valores devem subir à medida que a Sexta-feira Santa se aproxima. Segundo Dias, durante a quaresma, há uma busca por peixes mais nobres, com menos espinhas.

“ Além de ser uma semana importante no meio cristão também é importante para os comerciantes principalmente de peixaria, onde dobra o valor das vendas ajudando o comércio local e a economia da cidade”, colocou o dirigente garcense, salientando que a expectativa do comércio garcense é de vender mais que o ano passado, mesmo que neste ano a Sexta-Feira Santa caia no final do mês, período em que o consumidor está sem dinheiro. 

O dirigente garcense lembrou que as vendas não aumentam apenas nas bancas de peixe. A procura por camarões e mariscos quase dobra em alguns dias antes da Semana Santa e os valores mudam conforme a variedade.

Alguns consumidores reclamam dos preços da cebola, batata, pimentão e do azeite – produtos essenciais para a tradicional bacalhoada – mas ainda assim mostram disposição para comprar.

“Se não der para levar o azeite a gente compra o óleo composto de oliva, e vai fazer, pois é tradição na nossa família, toda Sexta-Feira Santa fazer a bacalhoada. Os preços não estão agradáveis, o quilo da cebola é mais que nove reais e a batata também tá com preço lá em cima, mas é uma vez no ano”, falou a consumidora Marlene, moradora na zona rural de Álvaro de Carvalho e consumidora assídua em Garça.

“Independente do tipo de peixe, do tamanho do ovo de chocolate a expectativa é grande e nossos lojistas acreditam que o consumidor de Garça e região, assim como vem acontecendo, vai manter essa tradição e comprar os produtos típicos”, finalizou Dias.

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