Fábio Dias
08/12/2023
Garça 

SAAE : diretor da autarquia fala sobre rompimento da adutora e futuros trabalhos

Em meio ao calor registrado ontem, 7 de dezembro, o garcense se viu com as torneiras secas.

Em meio ao calor registrado ontem, 7 de dezembro, o garcense se viu com as torneiras secas. Como muitas casas na cidade não possuem reservatório (caixas d’água) foi impossível não registrar reclamações, diante do acidente ocorrido. O rompimento da adutora B1, que conecta a B2 ao abastecimento na cidade ficou comprometido desde a manhã de ontem. Na tarde de quarta-feira, 6 de dezembro, aconteceu um rompimento na tubulação da Adutora B1 do SAAE e, segundo divulgado, desde o momento em que o problema foi encontrado, a  equipe técnica da autarquia começou a trabalhar incansavelmente para a resolução.
O problema aconteceu em um local de difícil acesso, próximo à região conhecida como serrinha. E, por volta das 11h da manhã de quinta, dia 7, o rompimento foi solucionado.
Segundo o diretor executivo do Serviço Autônomo de Águas e Esgotos – SAAE, André Pazzini Bonfim, toda a equipe da autarquia se empenhou no conserto da adutora.

Na manhã de ontem, 7, ele afirmou que as obras estavam adiantadas e a previsão era de que, até a tarde de hoje, sexta-feira, 8 de dezembro, o abastecimento esteja regularizado.

“As obras estão adiantadas. A previsão que o concerto esteja pronto até o início da tarde de hoje (ontem)  e o abastecimento restabelecido até o final da tarde, início da noite. Acreditamos que até a manhã, tarde desta sexta-feira, esteja tudo certo. Isto porque  é necessário um  tempo para encher os reservatórios. Os domicílios também estão com baixa nas reservas, e até que encha tudo, demora um pouco mais”, falou Bonfim.

O diretor explicou que uma equipe do SAAE trabalhou na adutora B1 desde a noite de quarta-feira (6) e que a tubulação onde aconteceu o rompimento é uma bem antiga, construída no início dos anos 60. 

“É uma adutora de ferro fundido que leva água da B1 até a nossa estação B2. Aí houve esse rompimento na quarta-feira à tarde’, falou ele.

Sobre questionamentos a respeito da autarquia ter feito o Poço do Aquífero Guarani, tendo apenas uma adutora na cidade, o diretor explicou que já existe projeto para nova adutora.

“Temos projeto, inclusive o projeto está na fase final, já com estimativa de custo na casa dos sete milhões de reais. É uma tubulação nova, com outro trajeto,  pela estrada da B1, estrada que foi melhorada, inclusive nos últimos meses”, colocou Bomfim, salientando que existe a possibilidade de no início do próximo ano, efetuar o projeto.

“Isso significa que se houver problema de rompimento no futuro, com duas adutoras, uma continuará funcionando, pois conseguiremos ligar o nosso poço do Guarani nessa adutora, lembrando que essa água, quando ela for ligada do Guarani ela j vai estar direto no nosso reservatório, na rua João Bento. Não vai precisar passar por um processo de tratamento, então vai ser um processo mais rápido. A gente vai acionar esse poço e essa água vai ser clorada e fluoretada e  já vai cair direto no reservatório. Serão 200 mil litros de água por hora”, completou André Pazzini Bomfim.

Nessa logística, o diretor executivo coloca que a autarquia, em caso de problemas, terá duas opções. Havendo o rompimento entre B1 e B2 , terá o Guarani trabalhando, bem como a B2, que continuará com seu trabalho com as águas da represa e dos drenos existentes no local. 

Desde as seis da manhã de quinta-feira,7, as equipes começaram a se mobilizar e a partir das 8 horas, segundo André , todos já estavam cortando os tubos e realizando os serviços.

“O pessoal trabalhando desde a noite de quarta-feira, abrindo acesso num local muito difícil, ao pé da serra. Todo o trabalho foi feito com a equipe do SAAE, com peças que tínhamos no estoque”, falou o diretor.

Explicando o dinâmica dos serviços e os procedimentos, André comentou que, à primeira vista parece fácil, mas se tornam complicado, pois são peças pesadas que requerem ao auxilio de máquinas, mas a destreza da equipe, possibilitou um “trabalho legal”. 

O caos não foi maior, devido estoque de peças da autarquia.  Se assim não fosse, teria que solicitar os equipamentos em outras localidades, o que tornaria o processo ainda mais moroso .

O diretor pede a colaboração de toda a população evitando lavar calçadas, veículos. Evitando o desperdício.


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