"Memória Viva": Documentário dá voz a quem tem muito o que contar
“Mais importante que o trabalho de resgate da história em si, foi poder dar voz às pessoas que tem muita história para compartilhar, que foram e são parte ativa da cidade”.
“Mais importante que o trabalho de resgate da história em si, foi poder dar voz às pessoas que tem muita história para compartilhar, que foram e são parte ativa da cidade”. O que é uma cidade, se não a contribuição de cada um, a história construída ao longo dos anos. Daquele que desbravou as terras ao que plantou seus primeiros pés de café. Do dono do cinema ao pipoqueiro na esquina da praça. Do prefeito ao munícipe. Do homem letrado ao simples “poeta” e seu carrinho vendendo ora isso, ora aquilo. Uma cidade é feita de pessoas, e as pessoas fazem a história que de alguma forma referenciam muito do que a cidade é. Conhecendo o passado, entendemos o presente e buscamos desenhar o futuro. É o ciclo. Parafraseando a secretária de Cultura, Susy Mey Truzzi: a história não trai.
O documentário “Memória Viva: o resgate da história garcense através das narrativas de sua comunidade”, como o próprio nome diz, foi planejado para resgatar e manter viva a história da cidade, por meio de casos e experiências contadas por quem fez e ainda faz parte dela; por pessoas que vivenciaram, testemunharam acontecimentos significativos, episódios que olhos, cérebros e sentidos se encarregaram de perpetuar momentos em lembranças. São preciosidades que, muitas vezes, se traduzem em respostas para perguntas muitas vezes esquecidas.
“Mais importante que o trabalho de resgate da história em si, foi poder dar voz às pessoas que tem muita história para compartilhar, que foram e são parte ativa da cidade”, frisou o jornalista Francisco Nascimento membro do Projeto e que trabalhou por quase 20 anos no Jornal Comarca de Garça.
“Além do interesse dos leitores do Jornal por notícias policiais, o que mais despertava a atenção eram as matérias que falavam sobre “pessoas”. Essa percepção foi importante para a idealização desse projeto”, explicou.
“Foi um trabalho de descobertas. Cada pessoa entrevistada nos apresentava algo novo. Entendemos que a história de cada um tem uma riqueza sem tamanho”, comentou a jornalista Doralice Ribeiro do Nascimento.
“Da produção cafeeira à importante pólo eletroeletrônico, Garça se apresenta como uma cidade em constante movimento. A história mostra isso. Conhecer e resgatar um pouco de nossa história nos fez pertencer, ainda mais, da cidade em que vivemos, e que ajudamos a fazer novas histórias”, disse a jornalista Cristina Meirelles. (João Miguel Chaves-Foto, foi um dos entrevistados para contar a história. Faleceu poucos dias depois da entrevista – Por Garça Em Foco)
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