Fábio Dias
28/05/2021
Garça ACIG 

Associação chama atenção para cumprimento de medidas contra o Coronavírus

O aumento no número de casos de Covid 19, as muitas despedidas que vem sendo antecipadas, a alta ocupação de leitos de UTI, a prorrogação das medidas do Plano São Paulo, a falta de vacina, o atraso no envio de doses.

O aumento no número de casos de Covid 19, as muitas despedidas que vem sendo antecipadas, a alta ocupação de leitos de UTI, a prorrogação das medidas do Plano São Paulo, a falta de vacina, o atraso no envio de doses. Tudo contribuiu para que a Associação Comercial e Industrial de Garça – ACIG – reacendesse a luz de alerta. 

“Depois de um longo período de instabilidade, com uma frequência de abre e fecha, estávamos vivendo momentos de pensar em retomada. O governo liberou a reabertura, que foi gradual, mas chegamos ao funcionamento integral e hoje cada estabelecimento pode permitir até 40% de sua capacidade. Foram conquistas suadas e agora parece que uma nuvem volta a pairar. O cenário nos traz preocupação e por isso frisamos aos nossos comerciantes que cumpram, à risca, as medidas contra o Coronavírus. Ninguém quer mais um fechamento. Muitos não suportariam mais um período de instabilidade”, falou o vice-presidente da Acig, Mauro José de Matos, que também é empresário.

Segundo ele, não é o comércio o culpado pela propagação do vírus, mas na tentativa de controlar a proliferação, é o primeiro a ser penalizado. 

A Acig, preocupada com o cumprimento das medidas de enfrentamento ao Coronavírus estipuladas pela Prefeitura e pelo governo paulista, orienta os comerciantes sobre a importância de que as atividades ocorram sem risco à saúde pública. 

“Aqueles que forem flagrados descumprindo as medidas pode ser autuado e receber multa. Não queremos que nossos comerciantes sofram mais essa penalização, mas o pior não é a oneração financeira provocada pela emissão da multa. O pior é a possibilidade de contribuir com a disseminação do vírus e todo o seguimento ser penalizado”, falou o gerente da Acig, Fábio Dias.

O gerente salienta que os comerciantes devem, sem exceção, proibir a entrada no estabelecimento de clientes que não estiverem utilizando máscara e não esquecer de fixar cartazes na entrada do estabelecimento, em local visível, alertando sobre as regras.

“A gente sabe que muitos munícipes não querem seguir as regras, como a utilização de máscaras, uso de álcool em gel, afastamento físico, mas o lojista deve insistir. Compete a ele, dentro do seu estabelecimento garantir a adoção das medidas sanitárias”, falou Mauro.

Dias e Mauro salientam a importância da conscientização tanto dos comerciantes, quanto dos consumidores.

“O que nós queremos de fato é que cada um cumpra, com excelência, o seu papel, para que ninguém seja penalizado. Nossa economia depende que o comércio, a indústria, a área de serviços se mantenham fortes. Fechados o que sobra é desemprego, desesperança, insegurança, dívidas e, não raro, falências”, finalizou o gerente.

“É tudo muito simples. Uso correto de máscaras. Uso de álcool em gel. Distanciamento. Queremos o comércio forte, mas lembramos que neste momento ainda é cedo para que famílias inteiras saiam as ruas. Precisamos ter cautela, para não nos prejudicar”, completou Mauro.


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