Lucas Dias
28/01/2020
Garça 

Garcense já pagou mais de R$ 2 milhões de impostos neste ano

O ano mal começou e, ainda às voltas com as contas tradicionais do início de ano, o garcense já pagou R$ 2.202.027,89 em impostos, desde o dia 1.º de janeiro até às 16 horas de ontem, dia 27 de janeiro.


O ano mal começou e, ainda às voltas com as contas tradicionais do início de ano, o garcense já pagou R$ 2.202.027,89 em impostos, desde o dia 1.º de janeiro até às 16 horas de ontem, dia 27 de janeiro. Os números são do Impostômetro, da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e da ACSP (Associação Comercial e Industrial de São Paulo) e apontam um aumento de 5,99% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram pagos R$ 2.086.899,66. Até o final do dia de ontem, 27, certamente a diferença se ampliou.

O montante corresponde ao total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos garcenses desde o primeiro dia do ano em três níveis: municipal, estadual e federal.

Conforme colocado pelo gerente da Associação Comercial e Industrial de Garça – Acig, Fábio Dias, existe uma preocupação por parte do presidente da Facesp, Alfredo Cotait Neto, com essa cobrança de impostos, mas a solução passa pelas áreas econômica e política e parece que a solução ainda vai demorar a acontecer.

A página do Impostômetro tem parceria com Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), onde é possível acompanhar é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos. O objetivo da ferramenta é conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade.

O valor arrecadado nos 27 primeiros dias do ano em Garça é superior também ao registrado em 2018, no mesmo período (R$ 2.117.853,50) o que interfere no ritmo da recuperação econômica.

“Esse assunto sempre é muito debatido por especialistas e por leigos que sentem o impacto no bolso. É fato que temos uma arrecadação elevada, numa economia que ainda não se recuperou de fato, depois da crise registrada em 2008, quando se falava em ‘marolinha’. Temos uma elevada carga tributária”, disse o presidente da Acig, João Francisco Galhardo.

Indo ao encontro do que disse o gerente, Galhardo frisou que reduzir essa carga de impostos é muito difícil, pois, ao que tudo indica, não é prioridade para governantes e congressistas nesse momento. “

Dias explicou que as propostas de reforma tributárias que tramitam no Congresso buscam simplificar o sistema, o que já seria um avanço, uma vez que no país existem mais de 60 tributos vigorando.

Sem perspectivas de uma redução nos impostos, é importante que os brasileiros tenham consciência daquilo que estão pagando aos governos para que possam cobrar um retorno - na forma de serviços púbicos – compatível ao da grandeza da arrecadação.

“É tudo muito complicado. Não finalizamos o primeiro mês do ano e já temos esse montante pago”, falou Dias.

Dados do Impostômetro mostram que até 31 de janeiro os garcenses terão pago R$ 2.559.657,75 em impostos. O valor representa um aumento de 6,82% na comparação com o arrecadado no mês de janeiro do ano passado, quando os garcenses pagaram R$ 2.396.132,19 em impostos.

 


Sobre o Impostômetro

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista. Outros municípios e capitais se espelharam na iniciativa e instalaram seus painéis. 

 

 


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