Fábio Dias
24/06/2019
Garça 

Florada dos ipês colore e dá um belo espetáculo em Garça

Primeiro ipê a dar colorido na cidade é o rosa, depois virão os amarelos e os brancos, mudando a paisagem da cidade até a chegada da primavera

Enquanto muitos esperam pela beleza do rosa das flores da cerejeira, os Ipês chegam ao auge com sua florada, colorem e dão um belo espetáculo em Garça. Um espetáculo, por hora, rosa e branco.

Todos os anos, do fim de maio até setembro, as flores dos ipês mudam o cenário das cidades. As diversas espécies florescem em períodos diferentes da estação. O primeiro a dar o ar da graça é o ipê-rosa (também chamado de roxo ou lilás). Também conhecida como piúva, pau-d’arco, piúna, entre outros, a árvore tem três cores características: branca, amarela e roso/roxo/lilás – que no momento é a que mais aparece em Garça. Não precisa andar muito para ver a beleza da arvore em todo seu esplendor. No espaço da Faef os ipês, com suas floradas, encantam quem sai e quem chega na cidade. Na Avenida Faustina o encantamento é o mesmo. O ipê branco em Vila Rebelo chama a atenção de todos.

O rosa toma conta na Rotatória da Comute. E assim, por toda a cidade, a beleza se espalha. As árvores florescem durante o inverno e a cena vai até a primavera. O ipê-roxo é o primeiro a florir: de junho a agosto. O ipê-amarelo floresce entre agosto e setembro e o ipê-branco, de setembro a outubro. No Brasil existem doze tipos de ipês com flor em tons de amarelo.

A previsão é que a florada dos ipês-rosa dure ainda cerca de 10 dias, de floração intensa, e aí já começarão a diminuir e aparecer os amarelos. Apesar de ser considerada uma planta típica da região do Brasil Central, o ipê não é exclusivo do cerrado. Existe em todos os biomas brasileiros. No cerrado, algumas espécies são nativas. Em Uberaba existem árvores nativas e plantadas. 

Além da beleza, a espécie ipê ajuda as abelhas e pássaros que precisam do pólen e na dispersão de sementes, o que acaba completando a cadeia ecológica

E nessa época muitos apreciam a beleza dos ipês, outros pensam no tapete que se se forma nas calçadas e ruas. Há quem medite nas flores e folhas que morrem no chão e, ainda têm aqueles que apenas reclamam da sujeiras das folhas mortas.


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