Lucas Dias
01/02/2019
Garça ACIG 

Abral alerta para os riscos da pirataria de produtos escolares

A Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), em função da volta às aulas, alerta os consumidores sobre os riscos de adquirir produtos piratas, que não têm a garantia de qualidade, com a estampa do selo do Inmetro.

 

A Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), em função da volta às aulas, alerta os consumidores sobre os riscos de adquirir produtos piratas, que não têm a garantia de qualidade, com a estampa do selo do Inmetro. Ao adquirir, por exemplo, mochilas e estojos escolares de marcas, com o uso de personagens, o consumidor pode estar sendo enganado.

Em lojas populares ou na rua, com camelôs, produtos com estampas que imitam a linha “Frozen”, da Disney; os personagens da “Turma da Mônica”; os desenhos “Patrulha Canina” (“Pet Heroes”), “Show da Luna” (“O Mundo de Luli”), entre outros, podem custar metade dos preços dos licenciados, mas, além de trazerem prejuízo aos artigos nacionais com certificado de origem e não recolherem os impostos, na maioria das vezes não têm a durabilidade adequada.

Segundo o gerente da Associação Comercial e Industrial de Garça (ACIG), Fábio Dias, infelizmente a crise econômica levou muitos a tentarem novas formas de manter o sustento, mas isso interfere, de forma negativa, na economia. Esses vendedores não colaboram com os impostos e não vendem produtos credenciados, por isso os preços são aquém dos praticados em lojas licenciadas.

“É uma situação recorrente. Desta vez podemos colocar que a economia não está bem e a prática desse comércio é uma alternativa, mas nesse período, o que vemos é a proliferação de pontos de vendas de produtos escolares que vêm para competir com aquele empresário que atua no ramo e que paga seus impostos, tem seus colaboradores para pagar e compra produtos com qualidade reconhecida, não levando risco para os estudantes. Esses são pontos que os pais devem ponderar na hora de comprar o produto”, falou o gerente.

Indo ao encontro do posicionamento da Abral, o presidente da Acig, João Francisco Galhardo, fala que os prejuízos financeiro são imensos.

“O mercado ilegal de produtos interfere em tudo. Vai desde a sonegação de impostos a colocação de produtos com qualidade duvidosa. É preciso combater esse mercado. A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), que reúne empresas de vários setores, colocou que os prejuízos ao setor produtivo nacional e à arrecadação de impostos do governo com contrabando ilegal e falsificações de artigos alcançaram R$ 145 bilhões em 2017”, falou Galhardo salientando os prejuízos.

A Abral coloca que o tamanho do mercado ilegal de produtos, que inclui também material escolar, foi de R$ 61 bilhões em 2017, quase 20% do mercado legal, que chegou a R$ 328 bilhões. A estimativa de sonegação de impostos é de 46%.

Produtos escolares que precisam do selo do Inmetro, além dos já mencionados:

Apontador; Borracha e Ponteira de borracha; Caneta esferográfica/roller/gel; Caneta hidrográfica (hidrocor); Giz de cera; Lápis (preto ou grafite); Lápis de cor; Lapiseira; Marcador de texto; Cola (líquida ou sólida); Corretor Adesivo; Corretor em Tinta; Compasso; Curva francesa; Esquadro.


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