Lucas Dias
21/11/2018
Garça 

Enfrentamento tem que ser feito, de acordo com Rafael Frabett


Ainda falando sobre o requerimento apresentado pelo vereador Paulo André Faneco, solicitando a realização de uma audiência pública para discutir para tratar sobre as questões trabalhistas e sobre as mudanças na gestão do Hospital São Lucas, o vereador Rafael Frabetti (DEM) disse que o enfrentamento tem que ser feito.

Ainda falando sobre o requerimento apresentado pelo vereador Paulo André Faneco, solicitando a realização de uma audiência pública para discutir para tratar sobre as questões trabalhistas e sobre as mudanças na gestão do Hospital São Lucas, o vereador Rafael Frabetti (DEM) disse que o enfrentamento tem que ser feito.

“Esse é um tema espinhoso e não tem como agradar todo mundo. Estamos num momento delicado. Moradores e funcionários vão ter que pôr a mão na consciência. É um momento de reflexão. O que está em jogo é o nosso hospital”, disse ele.

Frabetti disse que ‘tira o chapéu’ para os funcionários do hospital e citou paralisação ocorrida no ano passado, quando, diferente de Marília, eles não fizeram paralisação e assinaram um acordo em relação ao 13.º salário.

“Esse é um enfrentamento que ia acontecer. Ou é fechar e aguardar os reflexos, ou manter aberto e aguardar os reflexos. São 45 mil pessoas que dependem desse hospital. Um pouco menos. O hospital está doente, em aparelhos, mas não está morto”, falou o vereador.

Assim como disse o vereador Marcão do Basquete, Frabetti afirmou que se faz necessário deixar de lado a desavença política e pensar na comunidade.

“O direito trabalhista não compete a nós. Doutora Cíntia está vendo tudo com muita seriedade. Tem casos de 10 e 12 anos de FGTS. Não temos tempo para uma audiência pública. A discussão demora e a Câmara para dia 15. Temos que dar voto de confiança para essa estratégia da Administração. A restruturação tem meu apoio e os funcionários também”, finalizou o edil.

“Eu entendo e fui buscar informações. São problemas que vem há tempos. A minha discussão é no sentido de consertar os problemas, mas também punir quem fez. O prefeito está quebrando a cabeça, mas um doente (referindo-se ao hospital) não pode socorrer doentes”, falou o vereador Antônio Franco dos Santos Bacana (PSB).

Segundo ele, os funcionários têm razão de estarem preocupados. Bacana salientou que apoia a Administração, mas não pode deixar o passado, e os culpados por todo caos no hospital, segundo ele, devem ser punidos.

“Vamos ajudar o prefeito, mas sem assinar um problema do ‘tamanho do mundo’ deixando o passado para trás. Comprometo aqui em tribuna em trazer esse pessoal para falar em tribuna. Tenho mais dois anos e um mês e sei que o cargo é passageiro. Tem gente que chegou no cargo e achou que ia ficar toda a vida, mas é passageiro, mas me comprometo em trazer esse pessoal para se explicar”, disse o edil.

Bacana afirmou que o vereador não precisa ser oposição, ou situação, mas tem que haver entendimento entre os poderes.

Na segunda-feira, 19, o vereador apresentou requerimento apresentando alguns questionamentos junto a Administração.

Segundo o vereador, considerando que foi veiculada a informação de que uma empresa irá assumir o Hospital São Lucas, ao final do período de intervenção ele quer saber as seguintes informações: Qual empresa poderá assumir o atendimento hospitalar e seu CNPJ? A municipalidade fez um levantamento dos serviços já prestados visando verificar se há processos judiciais e/ou algum tipo de restrição quanto à empresa? A empresa/entidade possui todas as certidões corretas? Em quais outros municípios a empresa presta serviços?  

Ele pede ainda que sejam dadas demais informações pertinentes ao assunto.


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