Lucas Dias
19/11/2018
Garça ACIG 

Corte de privilégios e regalias: uma bandeira levantada em campanha

Outro objetivo de Vinicius Poit durante seu mandato como deputado federal é combater as regalias e privilégios dos parlamentares. Ele disse que vai abrir mão de alguns privilégios e prometeu reduzir pela metade o uso da cota parlamentar (que vai de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil dependendo do Estado) e da verba de contratação de assessores (R$ 106,8mil).

Outro objetivo de Vinicius Poit durante seu mandato como deputado federal é combater as regalias e privilégios dos parlamentares. Ele disse que vai abrir mão de alguns privilégios e prometeu reduzir pela metade o uso da cota parlamentar (que vai de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil dependendo do Estado) e da verba de contratação de assessores (R$ 106,8mil).

“Que vereador tem assessor aqui”, questionou ele, falando ainda sobre o corte no Judiciário e a questão do aumento de salário dos magistrados que foi para ‘compensar o corte do auxílio moradia’, sendo que foi questionado por Letterio Santoro sobre o fato.

“O corte tem que ser no governo inteiro, tem que estar no Judiciário também. O executivo é que paga a conta. O corte deve passar, inclusive, por um modelo de privatização para trazer mais eficiência”, disse ele citando nome de estatais que a maioria da população – inclusive os presentes no encontro – desconhecem.

Poit afirmou que “agradar os caras ou não vai depender do que faz para a população”.

“Não vou usar carro oficial, não vou usar motorista e vou usar metade dos assessoreis a que tenho direito, metade da cota parlamentar, auxilio mudança, auxilio paletó, auxílio moradia, apartamento funcional. Não vou usar nada disso para mostrar que dá para fazer mais com menos. Vou tornar público o que estou economizando e na hora que a população ver o quanto eu gasto e quanto os outros gastam, possam pressionar para que gastem menos também”, falou o deputado eleito, lembrando que político tem que receber salário, mas tem que cortar os benefícios.

Poit comentou que espera contar com o apoio da população e que certamente vai ‘criar inimizades, mas vai abrir mão dos privilégios e mostrar que dá pra fazer mais com menos.

Vinicius Poit pretende trabalhar também para a reforma política, e nesse ponto lembrou ainda da reforma da Previdência, cujo déficit em 2018 chega a 300 bilhões de reais.

“Não tem jeito de fazer uma reforma da Previdência sem uma reforma Política. Sou a favor do modelo distrital, da simplificação de impostos e da implantação e uma tecnologia que agiliza os processos. É preciso uma maior rapidez nos processos que possibilitar a abertura de empresas no Brasil”, falou ele.


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