Lucas Dias
22/10/2018
Garça 

Procura por telhas aumenta por causa do temporal em Garça

O forte vento que atingiu Garça na última quinta-feira, 18, deixou muitos danos.

O forte vento que atingiu Garça na última quinta-feira, 18, deixou muitos danos. O garcense teve muitos motivos para se preocupar. Somado a falta de água e energia, os ventos trouxeram medo, insegurança e impuseram outra rotina para a sexta-feira dos garcenses. E nesta sexta-feira, que não era 13, nem tudo foi choro. O setor de material de construção registrou corrida por telhas, o que elevou o faturamento de algumas empresas, comparativamente ao que se verifica no dia a dia. Houve casos em que, por conta do repentino aquecimento, os estoques precisaram ser repostos.

“Hoje superamos as vendas de telhas, calhas e folhas de Eternit”, falou funcionário de uma loja na cidade.

A tempestade deixou um rastro de estragos por quase toda a cidade. Árvores foram derrubadas com a força do vento. E estrutura da fachada de uma loja também caiu no centro da cidade e o forro da rodoviária ficou danificado.

O Corpo de Bombeiros atendeu várias ocorrências, mas apenas um caso necessitou de atendimento médico. Um motociclista que trafegava pelas imediações da Fatec foi derrubado com a força do vento e precisou ser resgatado.

Os fortes ventos trouxeram prejuízo financeiro para muitas famílias, além do medo.

“Na minha casa além das telhas dos beirais, foram várias capas que voaram longe. Elas acabaram caindo sobre a Eternit na área e fazendo mais estragos. Graças a Deus que os pedaços que voaram não pegaram em ninguém, mas quase quebraram os vidros do carro, aumentando ainda mais os danos”, disse a garcense Maria José, moradora do Bairro Labienopolis.

Na sexta-feira, segundo ela, além de limpar a sujeira, teve que ir atrás de mão de obra para subir no telhado e consertar os estragos e fazer, fora da previsão orçamentária, um crediário.

“Tive que comprar telhas, folha de Eternit e capas. Só de capas foram 10. Pendurei tudo, porque a mão de obra tem que ser na hora”, disse ela.

A garcense Luciana Santos, também do bairro Labienopolis, viu o toldo defronte sua área ser levado com a força dos ventos que também quebraram as vidraças da janela de sua sala. Mais prejuízo.

A cena se repetiu em vários pontos da cidade e os estragos também foram contabilizados na Incubadora de Empresas.

Conforme explicou o gestor da Incubadora, Fábio Dias, o maior problema foi registrado no Box 5. O temporal levantou o telhado e parte da cobertura se deslocou com madeiramento e tudo.

Ele foi um dos que tiveram que recorrer as lojas de materiais de construção.

“Tivemos que comprar alguns materiais e, em razão da correria que aconteceu na sexta-feira, não conseguimos arrumar tudo. Espero que hoje (dia 22) consigamos finalizar tudo”, disse ele.


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