A Saúde sempre é assunto atual e, não raro, contraditório. São muitas as queixas, num cenário que não é privilégio de Garça.

A Saúde sempre é assunto atual e, não raro, contraditório. São muitas as queixas, num cenário que não é privilégio de Garça. Na sessão de segunda-feira, 13, o vereador Pedro Santos (PSD) voltou a falar sobre o atendimento que acontece na Unidade de Pronto Atendimento em Garça.

O edil colocou que foi procurado por um munícipe que relatou que há pacientes que ficam aguardando até 4 dias ‘internados’ na UPA em observação aguardando vaga em Marília.

“Eu fui procurado pelo munícipe que estava esperando vaga para Marília. Ele tinha que ficar ali, não podia sair, pois a qualquer momento a vaga poderia ser liberada. Tinha que ficar lá em observação, só que nesse período a UPA não oferece alimentos para esses pacientes”, colocou Pedro.

Diante da situação, o vereador questiona a possibilidade de a Secretaria da Saúde modificar os procedimentos, fazendo com que os pacientes que ficam na UPA por mais de 24 horas aguardando vaga em Marília, sejam encaminhados ao Hospital São Lucas durante este período de espera.

“O hospital está mais estruturado, as reclamações caíram, então acho mais que certo que esses pacientes fiquem aguardando no hospital. Ele fica na UPA e não tem alimentação. Meu requerimento é mais uma solicitação que pode deixar os pacientes mais satisfeitos”, disse ele.

Reginaldo Parente (PTB) parabenizou o edil pelo requerimento e salientou que se faz necessário olhar situações que têm afligido a população.

“Estive na UPA, um amontoado de pessoas. Penso que não pode ter essa dicotomia de UPA-Hospital. Se precisa ficar mais tempo tem que ser bem acomodada. Temos verba pública investida no hospital e eu quero saber o retorno desse requerimento”, disse Parente.

O edil explicou que não estava criticando A, B ou C, mas na qualidade de vereador tem que acrescentar e que para isso foi colocado: para representar o povo, o munícipe.

Antônio Franco dos Santos Bacana (PSB) comentou que o problema começou quando foi tirado o Pronto Socorro do Hospital São Lucas e levado os atendimentos para a UPA. A partir de então o que se viu, segundo ele, foi uma sucessão de erros e hoje a UPA faz duas funções: triagem e Pronto Socorro.

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