Mais de 35 mil eleitores devem ir às urnas em Garça em outubro: eleitorado cresceu menos de 1%
Em outubro, no dia 7, os eleitores vão escolher nas urnas o presidente da República, governador, senador, deputados federais e estaduais.
Em outubro, no dia 7, os eleitores vão escolher nas urnas o presidente da República, governador, senador, deputados federais e estaduais. O segundo turno para presidente ou governador, se houver, ocorrerá no dia 28 do mesmo mês. As campanhas já começaram e a disputa de votos é acirrada. Em Garça, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TER-SP), 35.270 eleitores devem ir às urnas. O número representa um aumento de 0,87% em relação a dezembro de 2016, quando estavam registrado 34.963 eleitores. São 307 eleitores a mais que podem definir um pleito.
Na comparação com 2014, quando a cidade tinha 34.872 eleitores o aumento é de 1,14%. Já em relação a 2012 o aumento é de 2,57%.
Entre os eleitores garcenses (dados de junho último) a maioria é do sexo feminino – 18.636 (52,84%), contra 16.627 do sexo masculino. De acordo com o TRE-SP 24,71% dos eleitores (a maioria) tem entre 45 e 59 anos, o que corresponde a 8.716 votantes. E segundo lugar estão os eleitores com idade entre 35 a 44 anos (19,82%) e depois aqueles com idade entre 25 e34 anos (18,98%).
Essas peculiaridades podem definir as estratégias dos candidatos para conquistar os votos.
No ano passado, antes do período de regularização da situação, Garça tinha 35.138 eleitores e destes 614 títulos estavam passíveis de cancelamento. Apenas 37 eleitores regularizaram a situação e 561 documentos foram cancelados. Posteriormente outros 5 títulos foram cancelados.
A 47.ª Zona Eleitoral, depois de uma revisão eleitoral, não conta mais com os eleitores da cidade de Lupércio. Agora compõem a 47.ª Zona Eleitoral as cidades de Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Fernão, Gália e Garça, num total de 48.215 eleitores (dados de junho do TRE-SP). Em 2016, quando Lupércio ainda pertencia a Comarca de Garça, haviam 52.029 eleitores.
Abstenções preocupam
Uma das preocupações é com o número de abstenções, e os votos nulos e brancos. No último pleito para presidentes, deputados, senador e governador, foram registradas 8.505 abstenções entre o eleitorado garcense no primeiro turno das eleições. Um percentual de 24,38%.
O mesmo percentual de abstenção foi registrado em 2016 nas eleições municipais, quando 8.568 eleitores não foram as urnas (24,38%).
"Eu já decidi que não vou votar. Imagina que vou sair da minha casa, cansar, perder o meu domingo para colocar um pessoal que nem vou saber mais que existe”, diz a dona de casa, Maria de Lourdes, que aos 79 anos já não é obrigada a votar.
Segundo ela, até 2016, mesmo com o voto facultativo, ela sempre depositou seu desejo nas urnas, mas os políticos e os partidos estão longe das expectativas lançadas.
A corrupção e a crise certamente aumentarão o número de não votantes.
“Infelizmente a maioria da população acha que todos os políticos são corruptos e também não conseguem promover os benefícios e os direitos que os cidadãos necessitam", diz um pré candidato a deputado federal na região.
Muitos eleitores nem se lembram mais em quem votaram no último pleito e acham que é difícil acompanhar o trabalho dos eleitos, que só aparecem na época da busca por votos.
O alto descontentamento, segundo os especialistas, é parte de um processo que começou nos protestos de julho de 2013.
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