Lucas Dias
11/05/2018
Garça Região 

Falta de colírio de alto custo preocupa pacientes com glaucoma em Garça e outras cidades da região

Medicamentos contra doença que é a maior causa de cegueira irreversível estariam em falta há cerca de três meses. Estado diz que está comprando um deles e fará pregão para obter o outro.

Medicamentos contra doença que é a maior causa de cegueira irreversível estariam em falta há cerca de três meses. Estado diz que está comprando um deles e fará pregão para obter o outro. Pacientes de Garça que fazem tratamento contra o glaucoma reclamam da falta de colírios que são fornecidos pela farmácia de alto custo, do Governo do Estado de São Paulo. Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma, a interrupção no tratamento pode causar a cegueira.

O problema também foi registrado em outras cidades da região, como Bauru, e segundo o divulgado pela equipe de jornalismo da TV Tem, a Secretaria de Estado da Saúde, responsável pelo fornecimento dos medicamentos, informou em nota que está comprando um deles e fará pregão para adquirir o outro.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Glaucoma, a doença é a maior causa de cegueira irreversível do mundo e a interrupção no tratamento pode trazer sérios danos à saúde do paciente.

Ao 79 anos a garcense Maria da Silva (nome fictício) faz tratamento de glaucoma há mais de 20 anos e diariamente usa diversos medicamentos.

“Eu uso vários remédios. Uso o timolol, uso o tartarato (Tartarato de Brimonidina), o Dorzolamida, o epitegel, o xalatan.  Alguns eu pego na farmácia que fica na Secretaria de Saúde, e o epitegel eu já compro. Custa 34 reais um tubinho. Agora a moça da farmácia que não tinha vindo o Xalatan. Eu pingo de noite e ele é caro”, falou a garcense.

O colírio custa em média R$ 190.

Informações extraoficiais é que a Administração tem procurado suprir a falta do Estado e vem comprando alguns colírios.

Segundo divulgado pelo jornalismo da TV Tem, o estado informou que o colírio Bimatoprosta está sendo comprado. Já em relação ao Xalatan, nenhuma empresa quis vender ao estado pelo preço de mercado e por isso um novo pregão será realizado. Não foi dado prazo para a entrega desses colírios aos pacientes.

 

 


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